Fechar [x]

Destaques e Desempenho

Desempenho dos Negócios

GRI 201-1

Conheça a seguir os principais destaques do nosso desempenho em 2018. A íntegra de nossas demonstrações financeiras está disponível no site da Algar Telecom

R$ Milhões 2017 2018 ∆ 2017/2018
Receita bruta 3.557,4 3.682,6 3%
   Telecom 2.606,2 2.698,4 3%
     B2B* 1.426,7 1.546,5 8%
     B2C* 1.212,0 1.168,6 (4%)
   Tech – BPO/Gestão de TI 951,2 984,2 3%
Receita líquida 2.715,5 2.867,3 6%
   Telecom* 1.884,4 2.012,5 7%
   Tech – BPO/Gestão de TI* 883,8 906,1 2%
EBITDA 780,0 967,5 24%
% 29% 34%
   Telecom 716,7 845,4 18%
   % 38% 42%
   Tech – BPO/Gestão de TI 63,3 122,1 93%
   % 7% 13%
EBITDA recorrente 787,5 913,5 16%
% 29% 32%
Lucro líquido 229,6 316,1 38%
% 8% 11%
Investimentos 548,3 733,2 34%
Dívida líquida/EBITDA 1,8 1,7
Total de clientes B2B (un.) 95.377 104.791 10%

*Antes das eliminações intercompanies.

Receita bruta consolidada

Em 2018, a receita bruta consolidada da Algar Telecom atingiu R$ 3.682,6 milhões, valor 3% superior ao de 2017. Essa evolução foi impulsionada pelo crescimento em Telecom dos clientes B2B (+8%), seguido pelo segmento Tech – BPO/Gestão de TI (+3%).

Telecom

As receitas do segmento Telecom, que ao final de 2018 representavam 73% da receita total da Companhia, apresentaram um crescimento de 3% no ano, contabilizando R$ 2.698,4 milhões. Esse desempenho é resultado da performance favorável dos clientes B2B (8%), parcialmente compensada por menores receitas no varejo (-4%).

B2B

Com um crescimento de 10% no número de clientes, sendo 24% entre os corporativos e 8% em MPE, a receita dos clientes B2B atingiu R$ 1.546,5 milhões em 2018. O aumento de 8% em relação ao ano anterior é resultado tanto da expansão dos serviços para novas localidades no Sul e Sudeste quanto do início das operações da Algar Telecom no Nordeste, no segundo semestre de 2018. Visando acelerar a entrada no Nordeste, encerramos, em novembro do ano passado, a aquisição, em leilão, do segundo lote de ativos da Cemig Telecom, nos estados de Bahia, Pernambuco, Ceará e Goiás, totalizando mais 1.200 km de rede. Além de abrir novas localidades e possibilitar uma maior capilaridade, a rede adquirida reforça a robustez no tráfego de dados por meio de redundâncias de trechos já construídos pela Algar Telecom. No final de 2018, os clientes B2B eram responsáveis por 57% das nossas receitas de Telecom.

Dados operacionais B2B 2017 2018 ∆ 2017/2018 
Número de clientes (unidade)      
Total 95.377 104.791 10%
Corporativo 10.919 13.550 24%
MPE 84.458 91.241 8%

B2C

As receitas dos clientes B2C somaram R$ 1.168,6 milhões em 2018, 4% menores que as do ano anterior. Esse movimento foi reflexo, principalmente, da queda dos serviços de voz – tanto móvel quanto fixa – e de TV. 

Dados operacionais* B2C (mil) 2017 2018 ∆ 2017/2018 
Dados 515 543 6%
Telefonia fixa 756 736 (3%)
Telefonia móvel 1.313 1.290 (2%)
TV por assinatura 98 83 (15%)

*Dados publicados pela Anatel.
Informações incluem a área de concessão e as cidades operadas na banda H.
Dados englobam clientes do varejo e clientes empresariais.

Tech – BPO/Gestão de TI

Em 2018, a receita bruta consolidada do segmento Tech somou R$ 984,2 milhões, um aumento de 3% em relação ao ano anterior, como reflexo do crescimento das receitas de Gestão de Serviços de Telecom e Gestão de relacionamento com Clientes/BPO.

Receita operacional líquida

A receita operacional líquida da Algar Telecom totalizou R$ 2.867,3 milhões – um aumento de 6% se comparada ao ano de 2017.

Custos e despesas operacionais

Os custos e despesas operacionais consolidados, excluindo amortização e depreciação, somaram R$ 1.899,8 milhões em 2018, queda de 2% em relação a 2017. Essa redução foi propiciada por efeitos não recorrentes positivos no valor total de R$ 60,7 milhões. Retirando esses efeitos, a variação de custos e despesas teria sido de 1%, inferior ao crescimento da receita. 

As contas que apresentaram maiores aumentos foram serviços de terceiros (R$ 43,8 milhões), propaganda e marketing (R$ 10,4 milhões) e aluguéis e seguros (R$ 10,1 milhões), causados, sobretudo, pelas expansões dos serviços em novas regiões geográficas. Por outro lado, as principais reduções de despesas foram em pessoal (-R$ 21,4 milhões) e Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – PCLD (-R$ 16,9 milhões). A queda nas despesas com pessoal é decorrente das ações de eficiência operacional e intensificação do uso de ferramentas digitais, no segmento Tech. Em PCLD, há um efeito positivo, não recorrente, de R$ 8,7 milhões referente ao impacto da adoção da norma IFRS 9 (norma internacional emitida pelo International Accounting Standards Board) no quarto trimestre. Retirando esse feito, há uma queda de R$ 8,2 milhões em PCLD, fruto da rígida política de crédito e cobrança da Companhia.

Os efeitos não recorrentes positivos contabilizados em outras receitas/despesas operacionais foram oriundos de: (I) R$ 30,9 milhões referentes à exclusão do ICMS da base de cálculo da contribuição ao PIS e Cofins; (II) R$ 14,4 milhões relativos à baixa de impostos diferidos; e (III) R$ 6,7 milhões referentes à redução de riscos de processos trabalhistas, no segmento Tech, decorrente do julgamento do STF com a lei da terceirização.

EBITDA

Em 2018, registramos EBITDA consolidado de R$ 967,5 milhões, um aumento de 24% em relação ao ano anterior, quando contabilizou R$ 780,0 milhões. A margem EBITDA consolidada evoluiu de 29% em 2017 para 34% em 2018, um aumento de 5 pontos-percentuais.

R$ Milhões 2017 2018 ∆ 2017/2018
Telecom 716,7 845,4 18%
% 38% 42%
Tech – BPO/Gestão de TI 63,3 122,1 93%
% 7% 13%
Consolidado 780 967,5 24%
% 29% 34%


O segmento Telecom encerrou 2018 com R$ 845,4 milhões de EBITDA, um crescimento de18% sobre o ano anterior. A margem, por sua vez, passou de 38% para 42%. Retirando os efeitos positivos não recorrentes, no valor total de R$ 54,0 milhões, a margem de 2018 é de 39%. A evolução da margem, composta principalmente pelo aumento das receitas dos clientes B2B e pelas ações de eficiência operacional, teriam sido maiores não fossem as despesas de entrada das operações no Nordeste, as quais estão em fase inicial e sem as devidas contrapartidas em receitas.

O EBITDA do segmento Tech – BPO/Gestão de TI atingiu R$ 122,1 milhões no ano, valor 93% maior que o contabilizado em 2017. A margem recorrente foi de13%. O ciclo de 2018 foi importante para o segmento Tech. Ao mesmo tempo em que a empresa reformatou o seu portfólio de produtos e serviços, por meio do uso mais intensivo de ferramentas digitais, consolidou diversas ações de eficiência operacional que vinham sendo implementadas. Isso tornou a empresa ainda mais competitiva para o crescimento futuro.

Depreciação e amortização

Em 2018, o volume de depreciação e amortização somou R$ 364,2 milhões, um aumento de 11% em relação ao ano anterior, como resultado do maior nível de investimentos no negócio Telecom, em projetos que já entraram em operação visando a qualidade dos serviços, a modernização e o crescimento das redes.

Resultado financeiro líquido

Apresentamos resultado financeiro líquido de R$ 137,6 milhões em 2018, uma redução de 3% em relação ao de 2017. Essa queda foi ocasionada pelo efeito das reversões de provisões decorrentes da exclusão do ICMS da base de cálculo da contribuição ao PIS e Cofins, que afetaram a conta no montante de R$ 24,2 milhões. Excluindo esse efeito, houve um aumento de R$ 7,9 milhões, ocasionado por: (I) receitas financeiras menores em R$ 4,1 milhões em razão do menor CDI do período (2017: 10% x 2018: 6%) e (II) despesas financeiras maiores em R$ 3,8 milhões devido a uma maior taxa do IPCA (2017: 3% x 2018: 4%), aplicada sobre o saldo de debêntures atreladas a esse indicador.

Lucro líquido

O lucro líquido contábil foi de R$ 316,1 milhões em 2018, um aumento de 38% em relação ao de 2017. A margem sobre a receita operacional líquida foi de 11% ante 8% em 2017. A evolução do lucro líquido foi propiciada pela maior geração de caixa medida pelo EBITDA, parcialmente compensada por um maior volume de depreciação.

Endividamento

Ao final de 2018, apresentamos dívida bruta consolidada de R$ 1.908,8 milhões, 18% superior à posição de 31 de dezembro de 2017. O maior endividamento é explicado por duas emissões de dívidas realizadas no segundo trimestre do ano (7ª emissão pública de debêntures e 1ª emissão pública de notas promissórias), parcialmente compensadas pelas amortizações de dívidas mais caras e/ou de curto prazo, melhorando o nosso perfil de endividamento, com cerca de 85% da dívida vencendo em mais de dois anos versus a situação anterior quando apenas 60% tinham esse perfil. A dívida líquida, por sua vez, cresceu 10% e a Algar Telecom encerrou o ano com o saldo de caixa de R$ 362,0 milhões e uma dívida líquida de R$ 1.546,8 milhões.

O perfil da dívida da Algar Telecom é de longo prazo, com 13% vencendo a curto prazo e 84% com vencimento acima de 2 anos, um nível confortável para a Companhia que possui indicador de dívida líquida/EBITDA¹ de 1,7x, condizente com os covenants financeiros.

Em 31 de dezembro de 2018, 39% da dívida estava indexada ao IPCA, 59% ao CDI, 1% ao IGPM e 1% com taxas prefixadas.

1Para o cálculo do indicador Dívida líquida/EBITDA, a Companhia considera, também, o saldo de R$ 4,7 milhões resultantes da aquisição da empresa Optitel, em 2015, que fica alocado nas contas “Títulos a pagar (passivo circulante) e outras obrigações (passivo não circulante)” e o valor de R$ 25,6 milhões, registrado na conta “Obrigação por aquisição de participação societária”.

Investimentos

Em 2018, investimos R$ 733,2 milhões. A maior parte desses recursos (69%) foi destinada para a expansão de redes – com destaque para a infraestrutura necessária à oferta de serviços de dados aos clientes B2B e para a modernização e ampliação das redes de banda larga, levando fibra óptica até as residências em substituição à rede metálica, além da expansão das redes móveis. Para acelerar a expansão no Nordeste, adquirimos o segundo lote de ativos da Cemig Telecom, o que representou um investimento de R$ 82,9 milhões.

O segmento Tech, por sua vez, recebeu 8% do total de recursos (R$ 55,4 milhões), enquanto R$ 88,4 milhões (12%) foram utilizados para a manutenção da operação e a garantia da qualidade dos serviços.

Demonstração do Valor Adicionado (DVA)

  Consolidado
R$ Mil 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016
Receitas 3.855.886 3.660.741 3.430.095
Vendas de mercadorias e serviços 3.682.592 3.557.403 3.314.024
Outras receitas 191.228 138.128 149.750
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (17.934) (34.790) (33.679)
Insumos adquiridos de terceiros (inclui: ICMS, IPI, PIS e COFINS) (1.061.812) (991.784) (930.441)
Custo das mercadorias vendidas e serviços prestados (599.161) (579.039) (554.852)
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (462.651) (412.745) (375.589)
Valor adicionado bruto  2.794.074 2.668.957 2.499.654
Depreciação e amortização (364.241) (326.957) (317.611)
Valor adicionado líquido pela entidade  2.429.833 2.342.000 2.182.043
Valor adicionado recebido em transferência 73.543 52.595 60.363
Resultado de equivalência patrimonial  –   –   – 
Receitas financeiras 73.543 52.595 60.363
Valor adicionado total a distribuir  2.503.376 2.394.595 2.242.406
Distribuição do valor adicionado 2.503.376 2.394.595 2.242.406
Pessoal 866.501 893.321 888.085
Impostos, taxas e contribuições 1.029.337 985.484 867.466
Juros 163.775 164.538 189.610
Aluguéis 127.726 121.660 113.667
Dividendos 105.082 76.637 63.078
Compartilhar
37